Frente ao 1º trimestre de 2024, o PIB brasileiro apresentou aumento de 2,9%, e no acumulado em 4 trimestres houve aumento de 3,5%. Na comparação com o trimestre anterior, pelo lado da oferta, o aumento refletiu o crescimento de 12,2% da Agropecuária e de 0,3% dos Serviços, enquanto a Indústria teve queda de 0,1%.
Conforme esperado, o grande destaque do primeiro trimestre foi a agropecuária, com crescimento impulsionado pela forte safra de soja, avançando depois de um 2024 fraco par o setor (-3,2% em 2024). Na indústria, estabilidade, e nos Serviços uma leve aceleração ante o fim do ano anterior é o destaque, entre os segmentos, novamente de Informação e Comunicação (cerca de 3,5% do PIB, com dinamismo sustentado diante do avanço da digitalização).
Na minha visão, a economia parece estar começando a engasgar o motor. O único setor que cresce com certo fôlego é o dos agronegócios, justamente o setor que o governo tem sinalizado retirar subsídios históricos. Isto significa que o organismo está pedindo socorro.
A forte carga tributária e burocrática da economia brasileira, incluindo os Estados Federativos, é a “culpada”, em minha opinião. Diminuir impostos para aumentar a competitividade das empresas é a saída para que o organismo volte a produzir mais e ter mais clientes, consequentemente o país crescer em cima de o que e não em cima do consumo interno. Estamos quase consumindo o mostruário. E manter as despesas de custeio do governo nos níveis atuais (principalmente em pessoal e benefícios sociais), com certeza não é um ingrediente que possa estar na receita.
O MÉDICO ADOECEU!
No Rio Grande do Sul (acho que em todo o Brasil também), a cada dia que a, os acontecimentos demostram que o sistema estadual de saúde está colapsando. Há anos que o RS não cumpre os 12% da lei de probidade istrativa como percentual mínimo com a Saúde. Há anos que a Rede Globo (estando ou não recebendo verba dos governos) mostra imagens de corredores de hospitais com filas de pacientes em macas, porque não tem vaga para hospitalização.
O aumento das verbas para salários e mordomias das três esferas federais e estaduais continuam, independente do estado crítico do sistema de gastos do governo – sempre com mais contas para pagar do que dinheiro no orçamento. Por que será?
Estamos naquela situação em que conquistamos um plano de Saúde do governo, mas, quando vamos usar, o médico (governo) está sempre doente, em licença, algumas licenças-prêmio… E que prêmios!
